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Acordo garante 1ª unidade da Fiocruz do Estado na USP de Ribeirão Preto Parceria fechada este mês prevê investimento conjunto de R$ 60 milhões. Iniciativa focará produção de novos medicamentos e tecnologias em saúde.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), autarquia de inovação em saúde ligada ao governo federal, anunciou a instalação de sua primeira unidade no Estado de São Paulo no campus da USP de Ribeirão Preto (SP).

A iniciativa foi possível graças a um acordo de cooperação técnico-científica assinado após 16 anos de negociações entre as duas instituições e demandará um investimento conjunto de R$ 60 milhões, com aportes das entidades, da Prefeitura, do Estado e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

O objetivo é integrar esforços e conhecimento na produção de novas tecnologias voltadas para a saúde pública, inicialmente na área de imunologia, além de estabelecer parcerias com empresas de biotecnologia locais. Com isso, espera-se reduzir o déficit na balança comercial brasileira gerado pela importação, ainda necessária, de diferentes medicamentos para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Presente em 11 Estados, a Fiocruz existe há 116 anos, quando iniciou suas atividades no combate da febre amarela e da peste bubônica.

“A USP de Ribeirão Preto tem uma tradição muito importante em ciência e tecnologia em saúde, então nós resolvemos juntar essas duas unidades para que se possa ainda mais fazer ciência em saúde para a população brasileira”, afirma o coordenador da plataforma e pesquisador da Fiocruz, Rodrigo Stabile.

A universidade em Ribeirão Preto também anunciou este ano a implantação do primeiro centro de pesquisas em substâncias derivadas da maconha, os canabinoides, do país. O laboratório deve começar a funcionar até o final de 2017 no prédio do departamento de saúde mental da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP).

Acordo de cooperação
Além da FMRP, o acordo prevê parcerias com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP) e com o Hospital das Clínicas. A sede funciona provisoriamente na administração geral da USP até a conclusão da reforma de um prédio, dentro do campus, prevista para o final do primeiro semestre.

Entre as pesquisas esperadas estão tecnologias para o diagnóstico de doenças como zika, dengue e febre chikungunya, além de exames eletivos para o programa Rede Cegonha, do Ministério da Saúde.

O acordo ainda prevê parcerias com empresas voltadas ao setor de saúde abrigadas no Supera, parque tecnológico de Ribeirão Preto que apoia projetos de inovação em diferentes áreas.

“Essas parcerias serão muito bem vindas. O parque tecnológico de Ribeirão Preto possui muitas empresas de biotecnologia. Por isso Ribeirão Preto foi escolhida para esse projeto”, diz Stabile.

Referência: Do G1 Ribeirão e Franca