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Hospital das Clínicas investe em tecnologia para melhorar atendimento

Em cinco anos, o HC passará por uma revolução  tecnológica. 

De hoje até 2023, o Hospital das Clínicas passará por uma revolução tecnológica que vai impactar no trabalho de seus funcionários e no atendimento de seus pacientes. 

O novo programa, inédito no país, recebeu o nome de IRIS e está sendo desenvolvido especialmente para as necessidades atuais e para o futuro. “Teremos um avançado sistema de informação hospitalar”, garante o superintendente do Hospital das Clínicas, professor doutor Benedito Carlos Maciel.

O Hospital viverá novas formas de interação entre usuário e sistema. Os computadores, por exemplo, poderão fazer o reconhecimento de gestos em salas de cirurgia, reconhecimento de voz, uso de aparelhos móveis para agendamento de consultas e checagem de exames, realidade aumentada para apoiar a análise de exames de imagens, internet das coisas integrando equipamentos e dispositivos médicos e blockchain para garantir a rastreabilidade e segurança de todas as transações.

O superintendente lembra que “o grande objetivo do projeto é criar ferramentas que facilitem o trabalho do corpo clínico hospitalar e assim promova um melhor atendimento para a população”. A previsão é que o projeto IRIS esteja concluído em cinco anos. Para cumprir o prazo, 129 profissionais vão trabalhar na execução do programa. Sendo, 39 da T-Systems e 80 do Hospital.

O Hospital das Clínicas em parceria com a FAEPA e a T-Systems, uma renomada empresa de Tecnologia de Informação, elaborou, com base na lei de  inovação tecnológica, um projeto para desenvolvimento de um sistema de informações compatível com a complexidade de suas operações, sistema este que poderá, posteriormente, ser disponibilizado ao mercado, gerando recursos, através de royalties, para o Hospital. “Temos a perspectiva de que esta solução, que será concebida com a união de nossas experiências, venha a ser disponibilizada para o mercado no futuro”, prevê o superintendente.

“Estamos contribuindo para um grande avanço da medicina brasileira, quando tudo estiver em operação, o HC será capaz de habilitar um novo modelo de medicina, a chamada medicina personalizada, onde as práticas e decisões médicas poderão ser adaptadas para cada paciente, baseadas em informações genéticas e clínicas de cada indivíduo”, afirma Adriano Silva, engenheiro de computação da T-Systems Brasil.

Referência: Assessoria de Comunicação HCFMRP-USP