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Pesquisador da FMRP-USP afirma que descolamento de vítreo não representa uma doença

Mesmo não sendo doença, o professor Eduardo Rocha, da FMRP-USP, lembra que o paciente deve ter acompanhamento de um oftalmologista para prevenir outros problemas.

O professor Eduardo Rocha explica o que é o descolamento do vítreo e como as pessoas relatam isso ao especialista. Segundo Rocha, o problema é muito frequente em relatos de pacientes que procuram um oftalmologista. “Eles dizem que estão vendo algumas mosquinhas se mexendo.”

O humor vítreo, ou simplesmente vítreo, é uma substância incolor e gelatinosa que preenche cerca de um terço do olho e é responsável por manter seu formato esférico. Rocha diz que o vítreo está em contato direto com a retina, que fica na parte posterior dos olhos. Conforme envelhecemos, o vítreo começa a perder a característica gelatinosa e fica mais “líquido”, o que pode fazer com que ele se separe da retina em alguns pontos – esse processo é o “descolamento do vítreo”.

O professor alerta que “a melhor conduta que o paciente pode ter é aprender a conviver com o problema, já que muitas vezes não compensa uma intervenção dentro do olho, um órgão muito delicado. Mas o paciente precisa estar sempre em alerta, pois o descolamento pode se agravar, causando outros problemas”. Ouça acima, na íntegra, a coluna Fique de Olho, do professor Eduardo Rocha.

Referência: Jornal da USP – Por: Vitória Junqueira